Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 42



Capítulo 42

Capítulo 42

Ele não entendia por que insistia com Inês para que ela se libertasse de Noe o mais rápido possível.

Mas, no final das contas, Inês acabou com os olhos chelos de lágrimas: “Para mim, ter meu filho por perto é tudo de bom. Sem ele, para que me serve ter toda a grana do mundo?”

Dionisio olhou para Inês com um olhar intenso: “Eu não falei que você tem que largar seu filho. Inês. Você pode voltar para casa dos Serpa para vê–lo, brincar com ele, mas… você tem que se soltar dessas amarras que seu filho representa para você. Entendeu o que eu estou dizendo?”

O rosto de Inês se torceu de surpresa, e Dionisio, percebendo a mudança na expressão dela, soltou um sorriso de canto: “Al está a valente dona da familia Guedes que eu conheci.”

Essas palavras, ‘dona da familia Guedes‘, tocaram Inês como espinhos no coração, e uma dor sutil começou a se espalhar pelo seu ser. Com os olhos ainda úmidos, ela encarou Dionisio e disse depois de um tempo: “Obrigada, Dionisio. Você sempre tem um jeito de me fazer enxergar a vida por outra perspectiva.”

Foi ele quem disse que certas feridas precisam ser expostas ao sol.

Como forma de agradecimento, Inês sugeriu que eles fossem jantar, e Dionisio topou na hora: “Posso escolher um lugar chique?”

Inês deu uma piscadinha: “Noe me deixou cinco milhões, então te levar para jantar é fichinha.” “Viu só, já está começando a ver a vida com outros olhos, a curtir mais, né?”

Dionisio riu e apontou descompromissado para um buffet japonês no shopping. Eles foram juntos, notando os sussurros ao redor.

“Viu aquele? O cara é muito gato…”

“Eles parecem tão conhecidos. Devem ser ricos, já vi eles em algum lugar.”

Inês atravessava o shopping de salto alto, enrolada em um sobretudo fino demais para o frio, exalando um ar gelado. Suas pernas finas moviam–se rápido, mostrando sua determinação de

sempre.

Ao entrarem, os garçons ficaram tão impressionados com eles que demoraram para perguntar: “Têm reserva?”

Inês balançou a cabeça: “Não, qualquer mesa para dois está ótima.”

O garçom pensou: ‘Claramente vocês são VIPS, como vou oferecer qualquer lugar?” – E logo os conduziu a uma sala VIP. Acomodados, começou a arrumar os talheres e a servir água. Depois, apresentou o cardápio.

Dionisio olhava o menu e riu: “Sou fã de comida japonesa.”

12:22

Inês preparava o molho de wasabi com shoyu e sorriu: “Quem não gosta? Lembro que, há cinco anos, meu recorde foram vinte e dois pratos de camarão empanado…”

Dionisio parou de folhear o cardápio e arregalou os olhos: “Vinte e dols pratos?”

Inês sorriu mais ainda: “Cada um com seis pedaços.”

Incrível! Ela parecia ter um apetite e tanto?!

Então, na hora de pedir, Inês não se fez de rogada e pediu dez porções de sashimi de salmão e dez de camarão empanado. Quando a comida chegou, seus olhos brilharam.

Realmente, a comida tem o dom de acalmar a alma!

Dionísio observava Inês comer, dividido entre rir e chorar, e puxou o assunto: “Com quem você estava quando comeu tudo isso da última vez?”

nês pausou por um instante e depois falou suavemente: “Com… Noe Serpa.”

As lembranças daqueles tempos, cinco anos atrás, inundaram sua mente, fazendo seu corpo remer levemente.

la esteve com aquele homem em momentos tão doces, mas no fim, viu que tinha sido tudo penas ilusão de sua parte.


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